sexta-feira, 23 de agosto de 2013

VÍDEO ESCLARECEDOR SOBRE CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO


Existe uma grande batalha entre os adeptos do Criacionismo, e do Evolucionismo. Esses dois pontos de vista arrogam pra si que estão com a verdade sobre o surgimento e desenvolvimento dos seres vivos no planeta terra. Os evolucionistas alegam ter a verdade baseada na ciência, e afirmam que os criacionistas se baseiam na fé, e que esta não tem valor científico. Já os criacionistas concordam que estão baseados na fé, mas que a revelação de Deus, a bíblia, não vai contra os verdadeiros fatos científicos, e afirmam que os evolucionistas não têm fatos científicos realmente observáveis e testáveis, usando assim também "fé" pra acreditarem na evolução. 

       Longe dessa batalha acabar, por vezes aparecem artigos, livros, entrevistas e vídeos de ambas as partes. Dessa forma, mais um novo vídeo criacionista apareceu na web com o objetivo de refutar a teoria da evolução. Se você gosta do assunto, assista, e indique o vídeo pra outras pessoas. Essa poderá ser uma boa ferramenta de evangelização:


quinta-feira, 11 de julho de 2013

O CASAMENTO HOMOSSEXUAL É PROIBIDO PELA ESCRITURA SAGRADA.

A homossexualidade é “a condição de atração sexual em relação à uma pessoa do mesmo sexo” (GRENZ; SMITH, 2005, p. 83). A prática homossexual é a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo.
O homossexualismo feminino é denominado de lesbianismo e o homossexualismo masculino é denominado de pederastia. O termo lesbianismo é derivado da Ilha de Lesbos, ilha grega onde morava o poeta Safos. Este encorajava as mulheres a se envolverem sexualmente com outras mulheres, e isto como parte da sua devoção à deusa Afrodite (GRENZ; SMITH, 2005, p. 106).
            O termo pederastia (homossexualismo masculino) é uma referência da relação sexual entre um homem mais velho, denominado erastes, e um rapaz, denominado erômenos, na Grécia Antiga (VALDECI., 2006b, p. 8).
Carlos Tadeu Grzybowsky (2003, p. 76-77) tem ainda, outras importantes informações sobre o homossexualismo:

Tecnicamente o termo empregado pela psicanálise para designar a homossexualidade é inversão. Invertido é o sujeito que tem sentimentos sexuais contrários à natureza biológica. Ou seja, que tem a atração sexual por indivíduos do mesmo sexo ou mantém com eles relações sexuais. Didaticamente podem ser dividido em:
   Absolutos: os que têm como objeto sexual elementos exclusivamente do próprio sexo, possuindo até mesmo aversão pelo sexo oposto.
   Anfligênicos: elementos cujos objetos sexuais tanto podem ser do próprio sexo como do sexo oposto – hoje popularmente conhecidos como bissexuais.
   Ocasionais: indivíduos que optam por um objeto sexual do mesmo sexo em função de certas condições exteriores (guerra, escolas internas, viver entre marinheiros etc.)

 A Palavra de Deus se manifesta peremptoriamente contrária quanto ao homossexualismo. Mas a despeito disso, tem crescido o homossexualismo; e isto tem ocorrido até mesmo entre os cristãos. A “Teologia Gay” tem crescido e ganhado cada vez mais adeptos no meio evangélico. Já há em nossos dias, pastoras e pastores gays ordenados, membros gays que comungam em suas igrejas, e até mesmo igrejas voltadas para o púbico gay. Joe Dallas (1998, p. 23-25, 82-83) relaciona algumas denominações ou grupos dentro das denominações americanas que já aceitam o homossexualismo ou no mínimo dialogam abertamente e favoravelmente com o movimento pró-homossexualismo. E entre elas estão: Igrejas Batistas Americanas, Igreja Epscopal, Igrejas Presbiterianas, Igrejas Metodistas Unidas, Igreja Reformada da América, Igreja Evangélica Luterana da América, Adventistas do Sétimo Dia, Quakers.
Mesmo no Brasil não estamos livres da “Teologia Gay”, pois, já existem alguns focos de igrejas que se autodenominam evangélicas, que são direcionadas para o público homossexual. Já existem também três países que já legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo: Bélgica, Holanda, Espanha. Estes três países são de origem Cristã. Isso demonstra que os valores Cristãos têm sido distorcidos, ou quando não negados e esquecidos. E é justamente por isso que se faz mister tratar desse assunto.
Diante desta temerária realidade John Ankerberg e John Weldon (1997, p. 52) lamentam: “É triste ter de reconhecer que, na verdade, a própria Igreja, cuja missão é sustentar a vida e a piedade, está à frente promovendo o pecado e a morte”.
A despeito da expressa proibição e condenação dessa conduta imoral, os teólogos da “Teologia Gay” se arvoram a fazer suas “exegeses” (eisegeses) sobre textos bíblicos que condenam a prática homossexual. Da mesma forma procuram encontrar apoio bíblico para suas torpezas e imoralidades. Vejamos alguns desses textos em que os teólogos do movimento gay afirmam existir relações homossexuais: “Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres”. (II Samuel 1:26)
Este versículo narra o sentimento de Davi por Jônatas. Este, talvez, seja o texto mais usado pelos homossexuais, especialmente masculinos. Entretanto, não há aqui uma declaração de amor homossexual, apenas, a declaração de amor de um homem para aquele que tornou um grande amigo. O argumento de que este texto provaria a homossexualidade está apoiado, não na clareza e objetividade do texto, mas, numa inferência tendenciosa. A história de Davi relatada nas páginas da bíblia revela-nos que ele não era homossexual. O mais trágico acontecimento de sua vida mostra que ele pecou de forma heterossexual.     
Outro caso que, segundo a teologia pró-homossexualismo, configura uma relação de pessoas do mesmo sexo é a relação de Rute e Noemi. Vejamos o texto: “Disse, porém, Rute: não me instes para que te deixe e me obrigue a não segui-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra cousa que não seja a morte me separar de ti”(Rute 1:16-17).
Segundo a teologia pró-homossexualismo esta é uma flagrante prova de um homossexualismo feminino. Acreditam que aqui consta uma declaração de amor conjugal de Rute para sua sogra Noemi. No entanto este texto em nenhum momento prova que esta manifestação de Rute era homossexual. Affonso Zuin (1998, p. 64) diz que esta passagem não tem o amor erótico como tema. Contêm, sim, uma declaração pública de respeito, apreço e grande amizade entre Rute e Noemi e fazendo uma análise no livro de Rute percebe-se que ela casou com um homem.
Hernandes Dias Lopes (2005, p. 27) com muita propriedade defende que o “amor” entre pessoas do mesmo sexo não é uma justificativa para a relação homossexual. Ele escreveu:

A união entre dois homens ou duas mulheres não forma uma família abençoada por Deus, mas um ajuntamento abominável aos olhos do Senhor. Esse tipo de união não pode gerar filhos nem criá-los segundo os padrões da sã doutrina e da ética sustentável. A união homossexual não pode ser vista como uma união de amor, mas de paixão infame. O amor é um sentimento que emana de Deus, portanto é santo e puro. O verdadeiro amor procede de Deus por que Deus é amor. 
           
O movimento da teologia pró-homossexualismo chega a levantar a suspeita de que o Senhor Jesus Cristo era homossexual. Suas suspeitas são[1]:

·         Jesus era um homem delicado e sensível, pois fala dos lírios do campo.
·         Jesus conviveu predominantemente com homens (os apóstolos)
·         Jesus era amigo das mulheres.
·         Muitos querem deixar em duvida a relação que Jesus tinha com João.

Estas “exegeses” (eisegeses) e interpretações são baseadas em suposições e não em fatos concretos, nem na revelação bíblica. Diante desta teologia que tem se avolumado nos círculos cristãos, é necessário, apresentar o que as Escrituras Sagradas dizem a respeito da relação homossexual.
Allan Myatt, comentando sobre  do perigo da homossexualidade, alerta:

Que o casamento é uma união de membros do sexo oposto é algo tão profundamente arraigado na natureza humana que ele tem sido assumido, sempre em todo lugar, sendo fato sem qualquer discussão. Até mesmo em sociedades como a antiga Grécia e Roma, onde as relações homossexuais e até mesmo pedófilas eram aceitas liberalmente e liberalmente toleradas, nunca imaginaram que o casamento poderia ser algo senão a união de macho e fêmea. Todavia, hoje, em seu movimento mais arrogante, a cultura pós-moderna ousa derrubar o consenso de toda história humana para entrar numa experiência que destruirá a própria natureza do que ela tão desesperadamente desejar redefinir como lhe agrade. Pois tal destruição será o resultado inevitável.
           
Diante dessa perplexa realidade veremos o que as Escrituras Sagradas nos dizem a respeito do pratica sexual entre pessoas do mesmo sexo. O casamento entre pessoas do mesmo sexo é proibido pelos seguintes aspectos: é estéril, é condenado, e é contrário à natureza.

1) O "CASAMENTO" HOMOSSEXUAL É ESTÉRIL

            Quando Deus estabeleceu a ordem da procriação disse: “Sede Fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gn 1:28). Em um casamento, ou união sexual, entre pessoas do mesmo sexo não pode haver o cumprimento desse mandato. Um homem não pode fecundar outro homem, nem uma mulher pode fecundar outra mulher. Deus em sua onisciência, e sabedoria fez o homem com o sêmen, e a mulher com o óvulo. Somente o sêmen pode fecundar o óvulo; não há outra forma. O órgão sexual feminino foi feito para receber o órgão sexual masculino. Comentando sobre isso Harriet e Gerard Van Groningen (2002, p. 46) escrevem:

O termo hebreu para o homem descrito em termos físicos é o que entra, e a mulher é referida como aquela que é entrada e assim a união física acontece. Tem de haver esse complementar um do outro. A união heterossexual é ordem de Deus. Nenhuma outra união sexual o é. (grifo nosso)
  
E em sua obra Criação e Consumação (2002, p. 86), o Dr. Van Groningen amplia esta idéia:

Pode ser argumentado que, assim como os termos ‘macho’ e ‘fêmea’ enfatizam distinção sexual dentro da humanidade, ele também indicam um aspecto complementar. Em hebraico, as expressões podem ser descritivas. O termo zākār tem uma variedade de nuanças no significado. Como verbo, significa lembrar, e vários substantivos são derivados deste sentido. A forma adjetiva assim como a forma substantiva dão a idéia de macho. Presume-se que a idéia de macho seja originária do sentido de ‘pontiagudo,afiado’. O termo něqēbâ’ é uma forma feminina do substantivo neqeb, que significa um buraco ou cavidade. O pensamento principal, no entanto, no contexto de Gênesis 1.27, é que a humanidade tem a benção da fertilidade. No exercício da intimidade amorosa que pode ser experimentada por causa da sua construção física, a fertilidade torna-se uma [sic] da vida. (grifo nosso)

Como podemos observar somente em uma relação heterossexual pode haver fecundação. Anatomicamente, o corpo humano masculino e o feminino são diferentes, mas são exatamente complementares. Se o casamento homossexual fosse correto e admitido por Deus, ele poderia ter feito um parceiro do mesmo sexo para Adão. Todavia, Deus fez uma mulher. E isso não foi à toa; foi proposital. Deus fez o primeiro casal para ser modelo para toda a humanidade. Pessoas do mesmo sexo não se complementam, não geram vida; logo, não cumprem a ordem da procriação e perpetuação da raça. Deus disse: “Sede Fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra”, - no entanto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não pode ser fecundo, nem multiplicar, nem encher a terra. O Dr. Valdeci da Silva Santos (2006b, p. 42) ensina que “Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação”.
            Imaginemos que Adão, Noé, Abraão, Davi, fossem homossexuais. Se Adão fosse homossexual a humanidade se limitaria a Adão e Eva. Se Noé fosse homossexual não haveria a continuidade da humanidade, visto que, sua família foi poupada por Deus no dilúvio. Se Abraão fosse homossexual, não haveria a promessa de serem benditas todas as famílias da terra. Se Davi fosse homossexual não teria descendentes para que Jesus viesse ao mundo. Jesus não poderia ser considerado filho de Davi, nem poderia herdar o seu reino. Por que estes homens cumpriram o mandato social da procriação é que foi possível a vinda do Salvador.
Joe Dallas (1998, p. 197) afirma: “O propósito de Deus para o relacionamento sexual do ser humano limita-se à união heterossexual entre homem e mulher no casamento”.
A relação sexual, isto é, o casamento que cumpre o mandato social da procriação não pode ser encontrado num “casal homossexual”, por ser estéril. Por isso, casamento entre pessoas do mesmo sexo está totalmente fora dos propósitos de Deus para a humanidade. 

2) O CASAMENTO HOMOSSEXUAL É CONTRÁRIO À NATUREZA

O movimento da “Teologia Gay” procura defender que a homossexualidade é uma condição biológica. Isto é, que uma pessoa não se torna homossexual por opção, mas por genética. Esta é a forma que eles têm de justificar a sua condição.
Nos Estados Unidos alguns cientistas tentam provar que a homossexualidade não é anti-natural, mas biológica. No entanto, as suas pesquisas e conclusões nunca foram aceitas pela comunidade cientifica. Suas metodologias são facilmente questionáveis e refutáveis. Em muitos casos tais pesquisas são feitas por cientistas homossexuais que fazem conclusões tendenciosas.[2]
Como já podemos ver no tópico anterior, a forma como Deus criou o corpo do macho e da fêmea prova que só assim pode haver vida, isto é, fecundação. Por isso, não podemos deixar de observar que o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, ou casamento homossexual é contrário à natureza. A forma natural é o contato sexual entre um homem e uma mulher. Podemos inferir isso do texto de Levítico 18: 22: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (grifo nosso). A clausula “como se fosse mulher”, já indica que esta prática sexual é anti-natural. Um homem não pode fazer com que outro homem seja mulher. Homem é homem e mulher é mulher.
            Outro texto bíblico que denuncia a anti-naturalidade das relações homossexuais, é Romanos 1:26-27 é, vejamos:

Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. (grifo nosso)
  
Este texto fala do homossexualismo tanto masculino como feminino. E concordando com esta opinião o Dr. Valdeci (2003, p. 103) diz que neste texto Paulo distingue entre o homossexualismo masculino e o feminino. Esta passagem escrita por Paulo, aos crentes de Roma, afirma diretamente que relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são contrárias à natureza. O contato sexual natural é do homem com a mulher. “A não-naturalidade do homossexualismo é vista, também, no fato de que tal prática é incapaz de obedecer à ordem divina quanto à procriação” (VALDECI., 2006b, p. 45). Ou seja, o homossexualismo é tanto estéril quanto contrário à natureza.
Joe Dallas (1998, p. 205) faz uma importante contribuição ao comentar o texto acima:

Quando ele (Paulo) fala de ‘homens’ e ‘mulheres’ nesses versículos, ele escolhe os termos gregos que mais destacam a biologia: arsenes e theleias. As duas palavras são raramente usadas no Novo Testamento; quando aparecem, é em versículos que querem enfatizar o sexo do sujeito, como em uma criança masculina (arsenes). Nesse contexto, Paulo está dizendo bem especificamente que o comportamento homossexual destas pessoas não lhes era natural como homens e mulheres (arsenes e theleias); ele não está levando em consideração nada do tipo ‘orientação sexual’. Ele está dizendo, em outras palavras, que o homossexualismo é biologicamente contrário à natureza – não só para heterossexuais, mas para qualquer pessoa.

É inegável que o homossexualismo é contrário à ordem da Criação. Os Drs. William Cutrer e Sandra Glahn (2001, p. 43) ao observarem o homem e a mulher como criação perfeita de Deus, concluem: “Quando examinamos as anatomias feminina e masculina separadamente e percebemos como elas funcionam juntas, vemos, atrás de tudo, um Criador inteligente e sábio”. 
A prática homossexual é uma tentativa (mesmo que inconsciente) de querer desmerecer a grandeza e glória da sabedoria divina no ato criador. É exatamente, uma afronta à sabedoria e à verdade de Deus. Como Paulo afirma que os que assim se conduzem “mudaram a verdade de Deus em mentira” (Rm 1:25).

3) O CASAMENTO HOMOSSEXUAL É CONDENADO

A liderança do movimento “gay cristão” tem defendido que o homossexualismo é ordenado pelo próprio Deus. Joe Dallas (1998, p. 22) captou algumas frases que sugerem essa idéia:

Aprendi a aceitar e até a celebrar minha orientação sexual como um dos dons de Deus (Mel White, escritor homossexual).

Como podemos continuar tendo vergonha de algo que Deus criou? Sim, Deus criou os homossexuais e o homossexualismo (Rev. Troy Perry, fundador da Metropolitan Community Church).

Agradeci a Deus pelo dom de ser homossexual (Pastor Malcom Boyd, pastor homossexual).

A agenda desse movimento é a de procurar fazer com que os cristãos evangélicos, aceitem o homossexualismo como uma dádiva dada pelo próprio Deus. Em sua maioria, são homossexuais que estavam dentro das igrejas evangélicas e que agora se uniram em igrejas e grupos organizados para defenderem seus “direitos”. Buscam o direito de professar a fé Cristã, sem arrependerem-se de seus pecados. Por isso, se faz necessário saber que as Escrituras Sagradas condenam veementemente o homossexualismo, antes que as bandeiras da teologia homossexual sejam fincadas no meio de nossa teologia, de nossas Igrejas, a até mesmo nas famílias cristãs.        
Não bastassem serem proibidas, estéreis e anti-naturais, as relações e casamentos homossexuais também são condenadas por Deus. Em Levítico 18:22 a prática homossexual é condenada com os seguintes termos: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (grifo nosso). O termo “Abominação” significa: detestável, odioso. Aos olhos de Deus é detestável e odioso. No final do capítulo 18, no versículo 29 Deus diz: “Todo aquele que fizer alguma destas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão eliminados do povo de Deus”. Ou seja, essa eliminação era a própria morte. O homossexualismo era tão condenado e hediondo, que a pessoa que praticasse deveria morrer. Isto pode ser visto também em Levítico 20:13: “Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável, serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles”. Geralmente, as penas capitais do Antigo Testamento serviam para que a sociedade (Israel) não ficasse exposta ao contato com vários tipos de pecados e abominações.
            A conduta homossexual não é condenada somente no Antigo Testamento. No Novo Testamento também o é, mas a condenação não é a pena de morte, e sim a morte eterna. Em Romanos, capítulo 1 o apóstolo Paulo faz veementes declarações contra o homossexualismo masculino e feminino:

Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes [...] Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passiveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem. (Romanos 1:26-28,32)

Jay Adams (1984, p. 138), analisa:

No versículo 26, Paulo fala da homossexualidade como ‘paixão infame’, no versículo 27, como ‘torpeza’ e ‘erro’, no versículo 28 como ‘coisa inconveniente’, praticada como decorrência de uma ‘disposição mental reprovável’, e no versículo 32 declara que os que se dão a tais práticas são ‘passiveis de morte’.

É inegável que neste texto há a mais clara e veemente denúncia contra o homossexualismo. Os termos que Paulo usa para condenar esta prática não poderiam ser mais claros.  Para Paulo este pecado é fruto de corações corrompidos e que estão em franca oposição ao próprio Deus. Tais pessoas são indesculpáveis. Paulo os considera como pecadores que dão vazões às perversões morais, e não como pessoas geneticamente nascidas com essa tendência.
Escrevendo aos Coríntios, Paulo afirma categoricamente que os homossexuais não herdarão o reino de Deus:

Ou não sabeis que os injustos não herdaram o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idolatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reio de Deus (1Co 6:9-10). (grifo nosso)

Neste caso o apóstolo Paulo usa duas palavras distintas para descrever o homossexualismo: “m” (Malakoi) e “avrsenokoi/tai” (Arsenokoitai)[3]. Fazendo uma analise dessas palavras John Stott (1993, p. 173) escreveu:

As duas palavras gregas malakoi e arsenokoitai não deveriam ser combinadas, pois têm ‘significados exatos’. A primeira é literalmente ‘macia ao toque’ e, metaforicamente, entre os gregos, significava machos (não necessariamente rapazes) que representavam o papel passivo no intercurso homossexual. A segunda significa, literalmente, ‘macho na cama’ e os gregos usavam esta expressão para descrever aquele que ficava com o papel ativo.

Não herdar o reino de Deus significa estar fora da vida eterna e receber o juízo de Deus (DAVID, 2001, p. 93). A idéia de herdar o reino de Deus é a de ser salvo por Deus e fazer parte do povo do Reino de Deus. Assim, o que Paulo afirma é que os que vivem na prática dos pecados, acima, relacionado, estão condenados à perdição eterna. Essas condutas imorais são incompatíveis com a moral de Deus, com o seu reino, e com os cidadãos desse reino.
 Outro texto que condena a prática homossexual I Timóteo 1:8-10:

Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legitimo, tendo em vista que não se promulga a lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes, e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo que se opõem à sã doutrina. (grifo nosso)
  
A referida lei que o apóstolo Paulo comenta é a Palavra de Deus, a lei mosaica (HENDRIKSEN, W., 2001, p. 86), que condenavam veementemente os pecados elencados por Paulo, entre os quais está relacionado a sodomia (homossexualismo). Os princípios morais da lei mosaica são quebrados quando tais pecados são praticados. É importante lembrar que ao relacionar todas essas condutas reprovadas, o apóstolo afirma que os que tais coisas praticam se opõem à sã doutrina. Por isso, é para estes que a lei é promulgada; para denunciar e condenar seus atos imorais. Fica claro que as condutas descritas e reprovadas por Paulo neste texto são incompatíveis com a lei e com o evangelho de Jesus Cristo.
Observando os textos acima analisados em nenhum deles o homossexualismo aparece sozinho, pelo contrário, Paulo relaciona outros tantos pecados, e os coloca em pé de igualdade com a prática homossexual. Portanto, dizer que o homossexualismo, não é pecado (como quer afirmar o movimento da teologia homossexual), implicaria necessariamente em afirmar que as demais condutas relacionadas também não são pecados.  
É necessário chamar atenção para o fato de que “Paulo considera o homossexualismo como um sintoma da humanidade caída, e o retrata como não natural e indecente” (DALLAS, 1998, p. 204).
Como pôde ser visto casamentos de pessoas do mesmo sexo são estéreis, proibidos e condenados por Deus, por isso, não correspondem nem podem cumprir ao mandato social. A união homossexual deve ser considerada como uma conduta pecaminosa, fora dos padrões de Deus. O padrão que Deus estabeleceu para o matrimônio e para a sexualidade correta e sadia é a relação entre um homem e uma mulher. Qualquer conduta contrária a esta é uma afronta a Deus.
Joe Dallas (1998, p. 198) conclui: “o heterossexualismo é exaltado em toda a Bíblia, mas nenhuma vez relação homossexual é mencionada a não ser em termos negativos”.





Este texto é uma parte adaptada do trabalho acadêmico, apresenta para o Seminário Presbiteriano José Manoel da Conceição, Presbitério Metropolitano de São Paulo, e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, e é autoria do Rev. Wanderson Luiz.

[1] http://www.moses.org.br/artigos/mostra_artigo.asp?ID=39 (da autoria de João Luiz Santolin e Sergio Viula)

[2] Para ter mais informações ler: ANKERBERG, John & WELDON, John, Os fatos sobre a homossexualidade, Porto Alegre: Chamada da Meia-Noite, 1997.


[3] Na Bíblia Nova Versão Internacional (NVI), o termo “malakois” é traduzido, por “homossexuais passivos”; e o termo “arsenocoitai” é traduzido por “homossexuais”, ou “homossexuais ativos”.

BIBLIOGRAFIA:


GRENZ, Stanley J. & Smith, Jay T., Dicionário de ética, São Paulo: Vida, 2005.

SANTOS, Valdeci da Silva, Uma perspectiva cristã sobre a homossexualidade, São Paulo:Editora Cultura Cristã, 2006b.

GRZYBOWSKI, Carlos Tadeu Macho e fêmea os criou: celebrando a sexualidade, Viçosa: Ultimato, 2. ed., 2003.

DALLAS, Joe. A operação do erro, São Paulo: Cultura Cristã, 1998.

ANKERBERG, John & WELDON, John, Os fatos sobre a homossexualidade, Porto Alegre: Chamada da Meia-Noite, 1997.

ZUIN, Affonso, A Resposta da fé: questões éticas atuais à luz da Bíblia. São Paulo: Cultura Cristã, 1998.

LOPES, Hernandes Dias, Casamento, Divórcio e Novo Casamento, São Paulo: Hagnos, 2005.

VAN GRONINGEN, Gerard e Harriet , A Família da aliança, São Paulo: Cultura Cristã, 2. ed, 2002.

VAN GRONINGEN, Gerard Criação e consumação, São Paulo: Cultura Cristã, 2002.

CUTRER, William e GLAHN, Sandra, Intimidade sexual no casamento, São Paulo: Cultura Cristã, 2001.

ADAMS, Jay E., Conselheiro capaz, 4. ed. , São Paulo: Fiel, 1984.

STOTT, John. Grandes questões sobre sexo, Niterói : Vinde Comunicações, 1993.

PRIOR, David. A mensagem de 1ª Coríntios: a vida local da igreja, São Paulo: ABU, 2. ed, 2001.

HENDRIKSEN, William, 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001.(Comentário do Novo Testamento).

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O QUE NÃO É O DOM DE LÍNGUAS?

O objetivo deste post não é atacar, nem ridicularizar nossos irmãos pentecostais, todavia, será inevitável tratar deste assunto sem que venhamos avaliar os seus ensinos sobre o dom de línguas. 

1º) Não é “batismo com o (ou no) Espírito Santo”:

     Os irmãos pentecostais/carismáticos acreditam que o dom de língua é o mesmo que “batismo no Espírito Santo”. Eles acreditam que o Espírito Santo primeiro age na conversão e depois batiza. Para essa posição usa-se Atos 2:4, que diz: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas...”. Essa posição defende que já eram crentes quando receberam o Espírito Santo. No entanto, o que deve ser entendido é que este foi um momento inaugural da descida do Espírito. Após esse momento inaugural todos os crentes são batizados com o Espírito Santo no momento de suas conversões. O problema da posição pentecostal é que somente alguns são batizados no Espírito Santo, enquanto que outros não. Mas Paulo em 1ª Coríntios 12:13 diz: “Pois, em só um Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres. E a todos nos foi dado de beber de um só Espírito”. O batismo no Espírito Santo é para todos os cristãos e não apenas alguns; e ele ocorre no momento da conversão quando a pessoa se torna mais um membro do corpo de Cristo, a Igreja. Batismo com o Espírito Santo é o mesmo que regeneração (nascer de novo, nascer do alto, nascer do Espírito), e não o mesmo que falar em línguas.

2º) Não é “línguas estranhas”:

     Muitas vezes o dom de línguas é chamado de “línguas estranhas”. Isto ocorre principalmente com nossos irmãos pentecostais, pois a versão bíblica que eles usam é a Revista e Corrigida. Nesta tradução do fenômeno de falar em línguas é traduzido por “línguas estranhas” (1ª Co 14:5,6,23). No entanto essa tradução é errada. Podemos dizer que é mais uma interpretação dos tradutores do que propriamente uma tradução correta do texto. A palavra usada por Paulo é (glóssais). E em qualquer dicionário será traduzida por “línguas” ou “idiomas”, sem o adjetivo “estranhas”. As palavras gregas que são traduzidas por “estranhas” são “dzénais" e “allótrios". E tais palavras não ocorrem em 1ª Coríntios14. Possivelmente os tradutores não tiveram a intenção de fazer-nos pensar que as línguas fossem estranhas (conforme a idéia pentecostal), mas no sentido de ser um idioma não conhecido, e, portanto estranho a quem fala e a quem ouve. 

3º) Não é “língua dos anjos”:

     A glossolalia é chamada, entre muitos pentecostais/carismáticos, de língua de anjos. Essa idéia vem da interpretação errada de 1ª Coríntios 13:1: “Ainda que eu fale na língua dos anjos e dos homens se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou címbalo que retine”. Este versículo não foi escrito para ensinar sobre a natureza angelical do dom de línguas. Paulo está falando sobre a importância do amor em todo o capítulo 13. Ele lança mão de duas formas de linguagem: a hipótese e a hipérbole (que é o exagero de linguajem). Vejamos:

Hipótese – “Ainda que eu fale...” – Perceba que Paulo não está afirmando que ele fala na língua dos anjos. Ele somente diz que “ainda que eu falasse”. Uma outra tradução possível é: “Se eu falasse...”. Uma sentença condicional e não afirmativa. 
Hipérbole – “... na língua dos anjos...” – Paulo usa hipérbole (exagero de linguagem) que seria a capacidade de se comunicar até mesmo com seres angelicais. Coisa que, aliás, nunca aconteceu nos relatos bíblicos, pois, sempre que anjos e homens se comunicaram foram em línguas humanas.

Se percebermos, veremos que Paulo nos versículos 2 e 3 usa a hipótese e a hipérbole: “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que eu entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará”. 

Todos hão que concordar com o seguinte: 
a) Que Paulo não era um profeta que conhecia todos os mistérios e toda a ciência, pois, se assim fosse ele seria onisciente. Somente Deus é onisciente. 
b) Que Paulo nunca transportou montes pela fé. Se algo dessa magnitude tivesse ocorrido seria registrado na Escrituras como testemunho do poder do Evangelho de Deus.
c) Paulo nunca distribuiu todos os seus bens para os pobres. Pelo contrário em Filipenses 4:12 disse que  já tinha experimentado honra, fartura e abundância. 
d) Paulo nunca entregou o seu corpo para ser queimado. Se o tivesse feito não estaria vivo para escrever esta carta.
     Enfim, se em todas essas coisas Paulo usou de hipóteses e hipérboles, por que devemos acreditar que em relação ao falar na língua dos anjos ele estaria sendo literal? Lucas diz qual era a natureza dom de línguas ocorrido no dia de pentecostes em Atos 2:5-11: “Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindo de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Somos pardos, medos, elamitas, e os naturais da Macedônia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?”. Lucas diz que a natureza das línguas faladas no dia de pentecostes são dialetos (idiomas) humanos e não língua de anjos. Doutra sorte, se as línguas faladas em Atos são de natureza diferente das línguas faladas em Corinto, então, as igrejas que se classificam como pentecostais e herdeiras do pentecostalismo, deveriam se chamar Igrejas Coríntias e não Igrejas Pentecostais. 
    Há outro motivo pelo qual é impossível que o dom de línguas seja língua de anjos. Paulo afirma que um dia as línguas cessarão (1ª Coríntios 13:8-9). Ora, se é língua de anjo, então, porque deveria acabar logo quando fossemos viver no Novo céu e na Nova terra, com os anjos e diante de Deus? Mateus 22:30 diz: Porque, na ressurreição, nem se casam, nem se dão em casamento; são, porém,como os anjos no céu”. Se neste aspecto os crentes serão como os anjos na ressurreição, porque cessariam de falar na língua dos anjos? Não seria mais provável, então, que os crentes continuassem a falar em línguas angelicais após a ressurreição?

4º) Não é “língua extática”:

    Por língua extática quer se dizer sobre línguas que causam êxtase espiritual, onde a pessoa não tem domínio de si mesmo sentindo-se como num arrebatamento da realidade física e sensorial. A língua falada no  dom de línguas são idiomas humanos e não línguas extáticas de sons desconexos. A grande maioria dos pentecostais/carismáticos baseados nas suas experiências afirma que o dom de língua são línguas extáticas e não idiomas humanos. Todavia uma questão deve ser levantada. O que realmente pode ser considerado uma manifestação miraculosa: uma pessoa soltar e balbuciar sons desconexos, ou falar em uma língua (idioma) que nunca aprendeu? Neste mesmo sentido Robert G. Gromacki argumenta: “O falar em idiomas estrangeiros constituiria, certamente, um milagre divino; todavia, o falar em sons inteligíveis e desconexos ou em sons desconhecidos facilmente poderia ser feito por um cristão como por um descrente. Não há norma objetiva pela qual essa falta poderia ser avaliada. Portanto, é lógico aceitar que Deus instituiria um milagre que os homens não poderiam repetir através da simulação humana”. Estas línguas extáticas como se vê no movimento pentecostal moderno, são palavras desconexas que as pessoas aprendem de tanto ouvirem sendo repetidas, havendo apenas umas pequenas variações. Tais  manifestações nada se parecem com o genuíno dom de línguas. Elas são de natureza psicológica.

5º) Não são “gemidos inexprimíveis”:

     Alguns pentecostais/carismáticos entendem ainda que o falar em línguas é uma espécie de gemido inexprimível. O texto que usam para justificar esta idéia é o de Romanos 8:26: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. Mas esta idéia está equivocada pelos seguintes fatos:
a) O texto não está tratando de dons espirituais nem direta, nem indiretamente;
b) O texto diz que é o “Espírito intercede por nós”, no caso aqui, é o Espírito Santo que intercede. Já em 1ª Coríntios 14:14 Paulo diz: “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato...”. Ou seja, na glossolalia quem ora é o espírito do homem e não o de Deus.
c) Se a glossolalia fosse a intercessão realizada pelo Espírito Santo, então somente quem ora em línguas seria favorecido, enquanto que os que não oram em línguas estariam sem a assistência do Espírito Santo em suas fraquezas.

6º) Não é recebida por meio de estímulos:

     Em algumas igrejas pentecostais/carismáticas os crentes são orientados a fazer orações que “provoquem” (ou estimulem) o recebimento do dom línguas. Estes são ensinados a dar “glória” a Deus, repetidas vezes, como se fosse um mantra até que recebam o dom de falar em línguas. Humberto Viegas Fernandes fez o seguinte comentário sobre esta prática: “Os renovacionistas [pentecostais], em sua ânsia desenfreada de ver coisas, sinais exteriores, meramente humanos e que confundem com manifestações divinas, chegam ao absurdo de permitir a adoção da seguinte técnica, para provocar o que supõem ser batismo no Espírito: Mandam que a pessoa se ajoelhe e comece a falar rápida e repetidamente, a palavra ‘GLÓRIA’, até que a língua, órgão muito sensível, se descontrole sob o impacto da acelerada contração muscular, e passe a emitir sons inteligíveis, distintos e desconexos. Quando isso ocorre, rejubilam-se dizendo que aquela pessoa foi batizada no Espírito. Com o descontrole físico, vem, de imediato, o descontrole emocional e via de regra, a pessoa começa a chorar. É o bastante! Mais um acaba de ser ‘batizado no Espírito Santo’, segundo eles”. Esse não é o padrão bíblico. Lucas, em Atos 2:4 narra: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”. Aqui não houve nenhum estímulo; houve sim a livre e soberana concessão do Espírito Santo para que aqueles 120 irmãos tivessem a capacidade de elocução em outras línguas.

7º) Não é para todos os crentes:

     Nas igrejas pentecostais/carismáticas a idéia que prevalece é que todos os crentes devem buscar o dom de línguas, pois acreditam que essa experiência é possível para todos os crentes. No entanto não é isso que o apostolo Paulo diz em 1ª Coríntios 12:29-30: “Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres? Tem todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos?”. Estas perguntas retóricas deixam claro que nem todos os crentes têm o dom de línguas. A idéia de que todos os crentes devem buscar e ter o dom de línguas tem causado muitos males espirituais para a vida de muitos irmãos sinceros. Passo a elencar dois desses males:

a) Há duas classes de pessoas: as batizadas com o Espírito Santo e as não batizadas; as com poder e as sem poder; as mais espirituais e as menos espirituais.
b) Os crentes que não falam em línguas se questionam e ficam frustrados, achando que lhes falta fé ou consagração.

8º) Não é o primeiro nem o melhor dom:

     Muitos sofrem de glossalatria, pois há muita ênfase no dom de línguas. Para estes, o dom de línguas é o mais desejado e “buscado”. Acontece que na escala de importância dada pelo apóstolo Paulo este é último dom, conforme podemos ler em 1ª Coríntios 12:28 lemos: “A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois dons de curar; socorros, governos, variedades de línguas”. Perceba que aqui o texto apresenta os dons concedidos à igreja por grau de importância. Ele diz qual é o primeiro, o segundo, o terceiro, e o dom de línguas fica por último. Isso não quer dizer que o dom de língua é sem importância alguma, mas apenas que no grau de importância ele fica como último da lista. Assim a supervalorização que os crentes de Corinto e os irmãos pentecostais dão à glossolalia, não é a mesma que Paulo dá. Podemos dizer que o erro dos crentes de Corinto está se reproduzindo no movimento pentecostal.

9º) Não é sinal de espiritualidade:

     Essa supervalorização do dom de línguas faz com que as pessoas acreditem que tê-lo é garantia e sinal de espiritualidade. A igreja de Corinto era a que tinha mais dons (1ª Co 1:7), mas isso não lhe garantiu espiritualidade porque havia naquela igreja muitos pecados. Havia entre eles divisão (1:10-13); Carnalidade e meninice espiritual (3:1-3); Imoralidade sexual (5:1-2); Litígio entre os crentes (6:1-7); Desamor e escândalo para com os mais fracos na fé (8:1-13); Não reconheciam nem sustentavam o ministério do apóstolo Paulo (9:1-18); Problemas litúrgicos (capítulos 11,12,14).


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Esta postagem faz parte de um estudo sobre a contemporaneidade do Dom de Língua, cujo título, é "Dom de Línguas: Uma abordagem continuísta, mas não pentecostal, da autoria do pastor Wanderson.  

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

COMPROVADO: Silas Malafaia e Mike Murdock são filhos de satanás. ASSISTA!



Assista e comprove: O falso evangelho de Murdock e Malafaia é obra do demônio. Malafaia e Murdock servem ao pai das trevas. Elas são bandoleiros da religião e precisam ser calados, pois estão corrompendo comunidades inteiras.



Jesus disse aos seus discípulos: "É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem. Seria melhor que ela fosse lançada no mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço, do que levar um desses pequeninos a pecar.  Lucas 17:1-2

retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes. Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão, aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.  Tito 1:9-11



No vídeo, Murdock pede que os telespectadores façam NEGÓCIO com ele. Negócio? Você vai fazer negócio com o diabo? Não seja um dos 3000 "campeões da fé" de Malafaia, mas como um dos 7.000 que não se dobraram a Baal!


Matéria extraída de: www.genizahvirtual.com